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dc.creatorSilva, Jailton Sousa Rodrigues da
dc.date.accessioned2023-02-01T11:20:18Z
dc.date.available2021-01-01
dc.date.available2023-02-01T11:20:18Z
dc.date.issued2019-04-04
dc.identifier.urihttp://memoria.ifrn.edu.br/handle/1044/2297
dc.description.abstractThis work proposes to reflect on the Indigenous School Education (ISE) of Rio Grande do Norte (RN) - from the perspective of its educators - and about their communities, their schools and the education experienced in them. The objective of this study is to understand the perceptions of the educators participating in the Federal Public Policy focused on the education of indigenous peoples and named "Action Indigenous Knowledge in the School" (AIKS), considering the socio-political action of each one and the formal organization of knowledge of their ethnic groups. The research object, as for theory, ranged from subjects such as Education, School, Ethnic Identity, Ethnogenesis, Ethnic Group and Territorialization. Field work was done through participant observation and shared interviews, in the midst of the dialogue with the interlocutors, during the AIKS implementation phases. In the face of this research, we realize that the AIKS of the peoples studied is an eminently political issue, since it is an integral part of its Reterritorialization - an equally political process, whose central axis is the experience of the Ethnic Identity mobilized by each indigenous group at the historical moment of its relationship with the State. Thus, we conclude that for the educators the ISE is a kind of qualification towards the officialisation of their Indigenous Schools, and this is the main target, since they represent a form of ratification of the recognition of the State to their ethnic groups. It was also noted that, for some indigenous peoples, participation in ASIE is a first step in a way in which the Indian can participate in global society on an equal footing with non-Indians, even if it is necessary to postpone the affirmation of a greater differentiation with respect to that same society.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Nortept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectReterritorialização. Etnogênese. Comunidades. Escolas Indígenas. Estado.pt_BR
dc.titlePovos indígenas do Rio Grande do Norte e seus processos de educação : as percepções dos educadores Potiguara e Tapuia e sua inserção na Ação Saberes Indígenas na Escolapt_BR
dc.title.alternativeIndigenous peoples of Rio Grande do Norte and their processes of education : the perceptions of Potiguara and Tapuia educators and their insertion in the Indigenous Knowledge Action at Schoolpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5693122186022405pt_BR
dc.contributor.advisor1Ferreira, Flávio Rodrigo Freire
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5928776388071995pt_BR
dc.contributor.advisor2IDhttps://orcid.org/0000-0001-5881-3344pt_BR
dc.contributor.advisor2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5928776388071995pt_BR
dc.contributor.referee1Maia, Márcio Monteiro
dc.contributor.referee2Vieira, José Glebson
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCanguaretamapt_BR
dc.publisher.initialsIFRNpt_BR
dc.subject.cnpqEtnologiapt_BR
dc.description.resumoEste trabalho propõe refletir sobre a Educação Escolar Indígena (EEI) do Rio Grande do Norte (RN) – a partir do olhar de seus educadores – e sobre suas comunidades, suas escolas e a educação vivenciada nelas. Tem como objetivo compreender as percepções – quanto a essa temática – dos educadores participantes da Política Pública Federal voltada à educação dos povos indígenas e nomeada ―Ação Saberes Indígenas na Escola‖ (ASIE), considerando a atuação sociopolítica de cada um e a organização formal dos saberes de seus grupos étnicos. O objeto de pesquisa, quanto a teoria, figurou entre temas como Educação, Escola, Identidade Étnica, Etnogênese, Grupo Étnico e Territorialização. O trabalho de campo se deu através da observação participante e de entrevistas partilhadas, em meio ao diálogo construído com os interlocutores, durante as fases de execução da ASIE. Diante da pesquisa realizada percebemos que a EEI dos povos estudados é uma questão eminentemente política, por ser ela parte integrante de sua Reterritorialização – um processo igualmente político, cujo eixo central é a vivencia da Identidade Étnica mobilizada por cada grupo indígena no momento histórico de sua relação com o Estado. Assim, concluímos que para os educadores a EEI é uma espécie de habilitação rumo à oficialização das suas Escolas Indígenas, e esse é o principal alvo, por elas representarem uma forma de ratificação do reconhecimento do Estado às suas etnias. Notou-se ainda que, para alguns indígenas, a participação na ASIE é um primeiro passo de um caminho em cujo final o índio poderá participar da sociedade global em pé de igualdade com o não-índio, nem que para isso seja preciso adiar a afirmação coletiva de uma maior diferenciação com relação a essa mesma sociedade.pt_BR
dc.relation.referencesALMEIDA, Eliene A. de. A interculturalidade no currículo da formação de professoras e professores indígenas no Programa de educação intercultural da UFPE/CAA – Curso de Licenciatura Intercultural. 2017. 225f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade Federal de Pernambuco. Recife. 2017. ALMEIDA, Patrícia F. de. Currículo em “movimentos” a constituição do saber escolar pelos índios Pankará da Serra do Arapuá – Pe. 2014. 184 p. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-graduação em Educação do Centro de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal. 2014. Disponível em: https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/14595/1/PatriciaFA_DISSERT.p df. Acesso em: 26 fev. 2019. BANIWA, Gersem (Prefácio). In: OLIVEIRA, Assis da C.; RANGEL, Lucia H. (org.). Juventudes indígenas: estudos interdisciplinares, saberes interculturais - conexões entre Brasil e México. 1. ed. Rio de Janeiro: E-papers, 2017. Disponível em: http://www.promovide.febf.uerj.br/biblioteca/nepie/livro-juventudes-indigenas.pdf. Acesso em: 26 fev. 2019. BARTOLOMÉ, Miguel A. As etnogêneses: velhos atores e novos papéis no cenário cultural e político. Mana, [Rio de Janeiro], v. 12, n. 1, p. 39-68, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/mana/v12n1/a02v12n1.pdf. Acesso em: 26 fev. 2019. BARTOLOMÉ, Miguel A. Los pobladores del ―Desierto genocidio, etnocidio y etnogénesis en la Argentina. Cuadernos de Antropología Social, n. 17, p. 162-189, 2003. Disponível em: http://www.scielo.org.ar/pdf/cas/n17/n17a09.pdf. Acesso em: 26 fev. 2019. BENITES, Tonico. A educação dos jovens Guarani e Kaiowá e sua utilização das redes sociais na luta por direitos. Desidades, [Rio de Janeiro], n. 2, ano 2, mar. 2014. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/download/2562/2132. Acesso em: 26 fev. 2019. BOURDIEU, Pierre. Gostos de classe e estilos de vida. In: ORTIZ, Renato (org.). Pierre Bourdieu: Sociologia. Tradução de Paula Montero e Alícia Auzmendi. São Paulo: Ática, 1983. p. 82-121. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3001954/mod_resource/content/0/Renato%2 0Ortiz%20%28org.%29.-A%20sociologia%20de%20Pierre%20Bourdieu.pdf. Acesso em: 26 fev. 2019. BRANCO, Louise C. G. Ser índio na praia: emergência étnica e territorialidade no Sagi. 2012. 73 f. Monografia (Bacharelado em Ciências Sociais) – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes./Curso de Graduação em Ciências Sociais, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal. 2012. Disponível em:pt_BR


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