dc.description.resumo | Este guia foi originado a partir de uma pesquisa no Programa de Pós-graduação em Uso
Sustentável de Recursos Naturais (PPg-USRN), desenvolvido no laboratório do Grupo de
Estudos e Pesquisa em Integração de Projetos (GIP) e fomentado com recursos Diretoria
de Pesquisa e Inovação (DIPEQ) do campus Natal-Central do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).
Foi idealizado para contribuir com a perspectiva de implementação do paradigma da
modelagem da informação da construção (BIM – Building Information Modeling), nos
processos de projeto de sistemas para mobilidade urbana. Assim, este produto traz como
contribuição o apelo às demandas da sustentabilidade em suas interfaces (social, ambiental
e econômica), pensando formas de atender ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável
11 (ODS 11), da Agenda 2030 da ONU, sobre cidades e comunidades sustentáveis.
Conceber obras de infraestrutura com viés sustentável não é algo novo, uma vez que a
exigência de Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) sempre se
fez presente em obras do setor de infraestrutura, que visam atender demandas da
sociedade. No entanto, busca-se inserir neste segmento os pilares do BIM, reunindo um
conjunto de tecnologias, processos, políticas e pessoas, com o objetivo de atenuar os
impactos ambientais deste nicho industrial, melhorar o emprego de recursos e ampliar a
capacidade de uso dos sistemas de mobilidade.
Reforça-se que este material tem o papel de se somar à literatura sobre implementação de
BIM no setor de infraestrutura para mobilidade já existente. Assim, é recomendável a
consulta a outras publicações complementares, que possam apontar procedimentos
técnicos, na condução assertiva da produção de projetos nesse segmento. Alguns
exemplos desses instrumentos são os manuais e termos de referências das autarquias
públicas dessa indústria, os documentos da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT); guias, manuais e cartilhas BIM específicas para as áreas em questão, entre outros.
De certo que esta não é uma obra de conhecimento acabado, mas sim, uma semente
plantada que pauta direcionamentos, na busca de fomentar as discussões entre
especialistas sobre a mobilidade sustentável na urbe. Com a pretensão de praticar boas
ações para o controle das mudanças climáticas no planeta. Em que foi adotada a meta 11.2
do ODS 11 neste trabalho (que aborda a mobilidade acessível, inclusiva e justa), deixando
o convite para estender o seu alcance às metas dos outros objetivos da Agenda 2030. | pt_BR |