dc.description.resumo | A educação inclusiva, em qualquer nível ou modalidade de ensino, só será efetivada se o sistema educacional for renovado, modernizado, abrangendo ações estruturais políticas, físicas, mas, também da ordem pedagógica e atitudinal. Nós educadores, em nossas práticas docentes, não devemos nos eximir de fazer parte dessa mudança, de rever conceitos e posturas assumidas em nossas salas de aula que reforçam e ratificam ideologias excludentes, mesmo vivendo em tempos políticos que vociferam a volta/permanência de uma educação do silenciamento, do pensamento acrítico. Reorganizar todo o sistema educacional da educação infantil ao ensino superior, ressignificar, reinterpretar a prática docente não é algo simples e fácil de fazer, principalmente quando se recebeu uma formação profundamente excludente, que prima pela meritocracia, elitização e individualização do ensino e da aprendizagem. Não é simples, quando temos consciência de que a atuação docente se dá com diferentes grupos, não, com um todo homogêneo. Não é tarefa fácil, mas como diria o grande mestre Paulo Freire, não é impossível, quando conjugamos princípios da equidade, da igualdade na diferença, da participação ativa, do respeito, da valorização e consideração do “outro”, sujeito ávido pelo conhecimento. | pt_BR |